Tabela do Brasileirão 2011

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domingo, 11 de dezembro de 2011

Olimpíadas Escolares em Curitiba: encontro de sotaques

Umas das coisas que mais me chamou atenção nestas olimpíadas escolares em Curitiba, foi os diversos sotaques das mais variadas regiões do Brasil. Em um local chamado de Centro de Convivência acontecia o encontro de todos os participantes dos jogos. Foi neste local que nos deparamos com as mais variadas formas de falar, são os chamados sotaques regionais. Eram mineiros, paulistas, paranaenses, cearenses, baianos, gaúchos, cariocas, pernambucanos, paraibanos e outros mais.  

Cadê os lingüistas deste país? Sinto falta de um tratado geral dos sotaques brasileiros. Não há nada que me fascine mais. Como é que as montanhas, matas ou mares influem tanto, e determinam a cadência e a sonoridade das palavras? Regiões bem próximas tem sotaque diferente.
Um simples" mas" é uma coisa no Rio Grande do Sul. É tudo menos um "mas" nordestino, por exemplo. Não vou exagerar, dizendo que a gente não consegue se entender... Mas que é algo delicioso, mas as vezes complicado entender e descobrir, aos poucos, as expressões daqui, dali, ah isso é...
Os mineiros têm um ódio mortal das palavras completas. Preferem, sabe-se lá por que, abandoná-las no meio do caminho (não dizem: pode parar, dizem: "pó parar". Não dizem: onde eu estou?, dizem: "ôndôtô?"). Na verdade, o mineiro é o baiano lingüístico. A preguiça chegou aqui e armou rede. O mineiro não pronuncia uma palavra completa nem com uma arma apontada para a cabeça.
Eu preciso avisar à língua portuguesa que gosto muito dela, mas prefiro, com todo respeito, a cearense. Nada pessoal.

Mas apesar de tudo, esse choque cultural e lingüístico nos mostra a grandiosidades deste país chamado Brasil.

Apesar de todos estes sotaques, a comemoração das vitórias é igual em todas as regiões.

Marcos Hanry   



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