OS GUERREIROS DA BOLA. A TRAJETÓRIA DE UM SONHO QUE VIROU REALIDADE.
Liceu de Varjota sub-17 - Raí, Flávio, Markley, Jarles, Hugo, Lucas Baião, Lucas Silva, Leonardo, Mateus e Jean. Esses são os heróis que ficarão para a história do futsal de Varjota. Vejam como aconteceu:
Tudo começou em fevereiro de 2011, quando iniciamos os treinamentos para esta conquista. Foram muitos treinos, muita dedicação, muita união, muita paciência, muita vontade de chegar ao topo da glória. A amizade do grupo começou nos treinamentos, foi aí que eles começaram a virar uma equipe de verdade, sem individualismo e sem vaidades.
Etapa 1: COPA ROSA CÂNDIDA
Foi aqui que tudo começou. Nesta competição o povo de Varjota já comentava sobre os meninos do sub-17 do Liceu. Eram frases do tipo: “Esse time tem futuro”. “Vão fazer bonito em Sobral”. Porém, poucos acreditavam, mas diante de todas as situações, enfrentando todas as adversidades fomos para sobral.
Etapa 2: SOBRAL NA FASE REGIONAL
Ainda desconhecidos de todos, chegaram devagar e com humildade, atropelando quem viessem pela frente. Já começava brilhar a equipe sub 17 diante de outras com tradição. Mostraram muita dedicação e força de vontade. Ganhava moral e respeito dos adversários a cada jogo. Não deu outra, campeão regional.
Etapa 3: FORTALEZA NA FASE ESTADUAL
Aqui o sonho começa virar realidade. Primeiro jogo a expectativa cresce diante do adversário que impõe medo por ser da capital. Mas para esses meninos, medo não faz parte do dicionário deles. Dito e feito, vencemos o primeiro com muita facilidade, o que me deixou surpreso e com um pensamento positivo.
Mas o pior estava por vir. Farias Brito era o próximo adversário. Escola com tradição de vencer torneios em Fortaleza. Da minha parte sinceramente não acreditava que os venceríamos. Mas tudo que vem destes meninos, a gente não se surpreende. Não deu outra. Trucidamos o tradicional Farias Brito como um leão devora um cabrito. Placar 4 a 2, com folgas e direito a gol de goleiro. Neste momento, expectadores na quadra já olhavam com mais respeito para aqueles meninos de corpos franzinos, vindo de uma cidade pequena, mas com garra e vontade de leões. Chamando atenção inclusive do próximo adversário que assistia ao jogo atentos e preocupados, pois para vencer estes meninos teriam que transpor uma muralha (marcação) e se defender do contra ataque de verdadeiros leões famintos.
Que venha o próximo adversário. Neste momento, estávamos preparados para atacar e vencer quem viesse pela frente. Não deu outra Chorozinho foi a vítima destes guerreiros da bola. Como era de se esperar, 5 a 1 foi o placar.
O grande dia chegou. A vítima chamava-se Trairi. E foram traídos pela falsa impressão de favoritos. Eles esqueceram que os guerreiros estavam mais preparados do que antes. Faltando 5 minutos para terminar o jogo, a muralha defensiva de Varjota foi traída por uma bola desviada. Será que esses guerreiros haviam se abatidos? Mas de jeito nenhum. Quando se deixa um gigante ressuscitar ele vem para trucidar. Não deu outra, em menos de 1 minuto a alegria dos adversários se transformou em preocupação, pois eles haviam inflamados o ego ferido de um bando de guerreiros. Como era de se esperar, a virada veio antes do previsto. 2 a 1. E os leões guerreiros novamente dominavam o território que deste o início, lhes pertenciam.
Portanto, batalha vencida por estes guerreiros que em dezembro prometem lutar pelo domínio de novos territórios. Paraná é o nome dele. Lutaremos com dignidade, humildade, ética, otimismo e lealdade em busca de novas conquistas.
Obrigados aos guerreiros da bola: Raí, Flávio, Lukinhas, Lucas Baião, Leonardo, Jean, Jarles, Hugo, Mateus e Markley. Vocês encheram a mim e o povo de Varjota de orgulho e entusiasmo. São exemplos que ficarão para a história do esporte desta cidade.
valeu a todos!
Imagens da trajetória vitoriosa:
Marcos Hanry – professor e treinador desta equipe de guerreiros da bola.
